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Grupo Anti-Contrafação

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Publicado estudo sobre "Avaliação da ameaça da criminalidade na PI"

Estudo do EUIPO e da EUROPOL confirma ligações entre a contrafação e o crime organizado na União Europeia.
12 jun 2019, 16:46

De acordo com a primeira avaliação da ameaça da criminalidade na propriedade intelectual a nível da UE realizada pelo EUIPO e pela EUROPOL, a maior parte da atividade criminal que envolve a contrafação é levada a cabo por redes de criminalidade organizada cada vez mais profissionalizadas. Estas redes podem conseguir grandes lucros com relativamente poucos riscos.

O estudo sublinha também que, embora a maioria das contrafações existentes no mercado da UE sejam produzidas fora da Europa, em particular em algumas partes da Ásia, a produção na Europa é uma tendência crescente.

Esta avaliação, realizada com base em dados da UE e análises de inteligência estratégica, destaca que, para além das categorias tradicionais de roupas contrafeitas, de calçado e de produtos de luxo, há um comércio crescente de produtos falsificados que podem prejudicar a saúde, referindo como exemplo a comercialização de medicamentos contrafeitos para o tratamento de doenças graves, que parece estar a aumentar.

Ainda segundo o estudo, os conteúdos digitais ilegais que estão disponíveis online continuam a ser distribuídos através de portais BitTorrent e redes peer-to-peer e também cada vez mais por meio de cyberlockers. Os proprietários dessas plataformas geram lucro por meio de anúncios digitais, que geralmente incluem anúncios convencionais das principais marcas. Em muitos casos, esses sites também são usados ​​para chegar junto de consumidores através do uso de técnicas de phishing ou a disseminação de malware.

Consulte o sumário executivo e o estudo em inglês.